segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Sedução - Parte 2

O Primeiro Jogo





São três da tarde de um sábado e estou preparando um brigadeiro como sempre faço quando me sinto entediada. Para ser sincera, encontro-me entediada depois da minha recente aula de piano, ou melhor, da "minha não aula de piano" onde fiz um sexo pra lá de inesquecível com o meu Professor tesudo. Desde então não o vi mais, sei que devo esperar pela próxima aula que será na semana que vem, mas sei lá, eu pensei que houvesse a possibilidade dele me ligar para uma foda alucinante. E claro nem um torpedo recebi.
Não pensem que estou matando cachorro a grito, sim, confesso que estou carente. Ah, mas peraí! Uma segunda vez é sempre melhor, não? Quer saber? Vou dar uma de difícil e esperar mesmo pela iniciativa dele e além do mais foi ele mesmo quem disse que a parti de agora quem dita às regras é ele então que seja!
Fui para a sala e liguei o DVD de um dos concertos do Pão de açúcar, e como ele era brilhante com aqueles dedos ágeis sobre o piano não demorei muito a imaginar o que aqueles dedos maravilhosos poderiam fazer em todo o meu corpo, um calafrio delicioso atingiu toda a extensão da minha espinha.
Ainda com o clima de excitação no ar passei o dedo indicador na panela que continha o brigadeiro e lambi vagarosamente mantendo o olhar fixo na TV para o homem que me fazia delirar, chupei gostoso meu próprio dedo imaginando que fosse outra coisa na qual desejava tanto lamber e chupar tão insaciavelmente e isso só o meu professor de piano poderia me dar. Minha respiração se alterou e minha calcinha já estava pra lá de ensopada naquelas alturas eu estava no ponto de pular e tarar a tela da TV que reproduzia o som clássico que no momento eu considerava muito erótico. Ia aprofundar ainda mais minha masturbação incrível quando a campainha tocou acabando com meus planos.
Justamente agora que começava a me divertir! Acho bom que seja um belo motivo fazer acabar com minha diversão.
Dei pause no DVD e fui ver quem era, se tratava de um rapaz moreno com uma caixa de entrega.
- Boa tarde, tenho esse entrega para a Paula Silveira. – informou, fiquei sem entender, pois não tinha feito nenhum pedido.
- Sou eu, mas não fiz nenhuma compra então não compreendo. - falei completamente confusa, o rapaz deu um sorriso gentil.
- Tratasse de um presente senhorita e é tudo o que sei. - entregou-me a caixa um pouco grande. - Por favor, assine esse comprovante para mim?
- Claro. - assinei ainda com um pé atrás sobre esse presente que eu não fazia ideia de quem havia mandado.
- Obrigada tenha um bom dia. - falou e eu acenei em resposta.
Assim que o rapaz sumiu de vista bati a porta e fui igual um relâmpago para o sofá descobrir o que era na caixa.
Seria uma espécie de bomba de algum inimigo em questão?
Olhei toda a caixa mais um pouco, era vermelha envolta num laço azul-marinho, chacoalhei para ver se poderia ser realmente uma bomba e não ouvi nada.
Bom... Uma bomba pelo visto não é.
Desfiz o laço de uma vez e abri a tampa, havia ainda um embrulho de papel de seda branco com um cartão em cima peguei e comecei a ler.
Oi Delícia
Senti sua falta, mas esperei com muito esforço esse dia que escolhi para nosso primeiro jogo. Gosta de levar o carro ao lava-jato? Vi que seu carro precisa de uma limpeza e estou disposto a ajudar, só que será de uma maneira bem diferente e sei que você vai adorar, ou melhor, vai gozar. É agora que entra o presentinho que lhe mandei, quero que use hoje ao final da tarde para nosso jogo que conto os segundos para executar. Você já sabe onde é minha casa e não irei buscá-la, lembre-se, você estará indo ao lava-jato!
Até mais tarde Delícia.
Ricardo Lins
Li e reli várias vezes o cartão, me sentia radiante e ao mesmo tempo excitada com o que esse tal joguinho prometia. Não perdi tempo e retirei o embrulho que escondia o presente, me deparei com um top que amarrava no busto de cor branca, uma minissaia jeans que media um palmo certinho, havia também um conjunto branco rendado de calcinha fio dental e sutiã e ainda sandálias de saltos altíssimos pretos, que eram uma gracinha.
Fiquei totalmente boquiaberta com todo aquele vestuário, o seu bom gosto era indiscutível. Mordi o lábio inferior super empolgada e fui colocar tudo em cima de minha cama.
§§§§
Tomei um banho e usei um óleo corporal com um aroma delicioso, no quarto comecei a me arrumar. Vesti a calcinha e o sutiã, ficaram lindos; coloquei o top e o que achei sensual porque ficou a mostra um pouquinho da renda branca do sutiã, vesti a saia curta que deu uma valorizada em minhas pernas torneadas e por fim as sandálias. Tudo ficou perfeito em mim.
Como ele sabia minhas medidas?
Fui para frente do espelho e fiz uma maquiagem leve, soltei os cabelos e deixei-os com os cachos naturais, dei uma voltinha na frente do espelho com um sorriso largo.
Isso que chamo de parar o trânsito!
Consultei as horas no relógio de parede e já era fim de tarde o que significava que era à hora de ir me divertir.
Pareço uma criança que está preste a ir ao parque de diversão!
Cinco minutos mais tarde já me encontrava dentro do meu carro, um Eco Sport preto que fazia um tempo que não sabia o que era estar limpo. Liguei o rádio e fiquei cantarolando as músicas estouradas do momento, estava louca para chegar à casa do Ricardo e dar um belo amasso nele como o trânsito estava tranquilo logo estaria lá.
Cheguei ao seu bairro quinze minutos depois e parei em frente a sua casa, buzinei umas duas vezes e ele apareceu, um friozinho na barriga se apoderou de mim.
Ele vestia uma regata vermelha evidenciando seu corpo musculoso e um samba-canção cinza, os cabelos estavam molhados e bagunçados evidenciando o banho recente. Tive que engoli em seco com tamanha gostosura, continuei dentro do carro sem ação alguma, ele sorriu sexy e veio ao meu encontro.
Apoiou os cotovelos na janela do meu carro e me presenteou com uma piscadela com o olho esquerdo, e que olhos, cor de mel que qualquer dia desses seria a causa do meu infarto.
O cheiro de loção pós-barba adentrou o espaço minúsculo entre a nós, aquele sorriso com dentes branquinhos me hipnotizou completamente, minha fala foi para o beleléu.
- Oi Delícia. - falou com charme, sorri um pouco tímida pela proximidade intimidante.
Ai alguém me empresta um babador urgente! Pão de açúcar você me enlouquece seu totoso.
- Oiii. - respondi comprido como uma boba adolescente, ele sorriu.
- Nosso lava-jato será naquele galpão logo ali. - apontou para uma propriedade ao lado de sua casa. - Pode levar o carro. Agora. - falou sensual e ao mesmo tempo autoritário. Assenti já com a excitação latente em meu sexo.
Levei o carro para o galpão e ele apertou um botão para abrir o imenso portão, passei por ele que me lançou um olhar de quem iria aprontar algo. Assim que entrei desliguei o motor e ele apareceu abrindo a porta do carro para me dar passagem.
- Obrigada, cavalheiro. - provoquei.
Senti seu olhar por todo o meu corpo e em especial para meu decote e minhas pernas.
- Ficou mais gostosa do que imaginei, estava todos esses dias no maior tesão imaginando você nessa roupa toda linda pra mim. - falou e ficou bem pertinho de mim.
- Seu bom gosto ajudou muito. - fui modesta.
Ele agora estava muito perto e levantei a mão para tocá-lo mais ele a segurou no ar.
- Nem pensar Delicia nunca se esqueça de quem dita às regras aqui sou eu. Vamos dar um jeito nessa sujeira toda desse carro. - falou e retirou a regata deixando a mostra seu tanquinho de dar água na boca.
-Cla...ro. - gaguejei.
Ele abaixou o portão e depois foi até um mini system e colocou uma música eletrônica e começou a dançar sensualmente como aqueles gogo boys ou até melhor que eles porque fazia os movimentos numa precisão, que eu poderia ter um orgasmo fácil só de vê-lo dançar.
Aproximou-se de mim e olhando no fundo dos meus olhos começou a dançar ao meu redor tão próximo, mas sem me tocar e tudo aquilo era lindo de se ver.
Seu pervertido!
Ele agora se encontrava atrás de mim, segurou minha cintura e me puxou com força fazendo meu bumbum colar eu seu membro que estava durinho, acabei suspirando, olhei com o canto do olho e vi seu sorriso de maldade. Continuou a dançar agora colado em mim e começou a subir as mãos que se encontrava na minha cintura para meus seios acariciando-os com tamanha experiência.
- Hoje vou fazê-la ter vários orgasmos, Delícia. - sussurrou no meu ouvido e depois mordiscou o lóbulo.
- Disso não duvido. - retruquei baixinho, ele deu uma risadinha gostosa. - Quanto ao meu carro? Pensei que estivesse vindo ao lava-jato.
- É isso que vou fazer agora.
Apertou mais uma vez meus seios e depois me girou fazendo-me ficar de frente para ele, me pegou no colo colocando-me no capô carro. Não entendia o que ele planejava mesmo assim resolvi deixar que me surpreendesse. Ele se afastou, foi até uma mangueira e ligou à torneira, a música eletrônica era envolvente e ele agia conforme as batidas. Começou a lavar o carro e logo se aproximou de mim molhando-me completamente, como meu top era branco assim como meu sutiã meus seios ficaram evidentes e senti seu olhar fixo neles o que me deixou muito excitada.
Ele ficou parado na minha frente e dançou sensualmente começando a molhar a si próprio fazendo o samba-canção ficar coladinho em seu corpo desenhando seu pênis duro.
Pão de açúcar... Croquete... Linguiça defumada... Tudo o que você quiser ser, lindo de mãinha!
- Gosta de me provocar não é professorzinho? - falei lançando um olhar devorador.
- Só estou dando o troco de todas as vezes que me deixava louco para fodê-la. Você está uma maravilha toda molhada, hora de ensaboar.
Isso é melhor que muito filme pornô que já vi! D-E-M-A-I-S!
Pegou uma bucha em cima de uma mesinha do canto e sabão, primeiramente começou a ensaboar o carro por completo depois me lançou um olhar daqueles “Vou te pegar bem gostoso”. Retirou minhas sandálias e começou a passar a bucha com o sabão nos meus pés com movimentos lentos deixando-me louca, foi subindo pela extensão da perna esquerda e depois para a direita sempre com movimentos lentos. Chegando às coxas passou lentamente a bucha entre as minhas pernas numa tortura deliciosa quando ia se aproximando da minha genitália se afastou novamente para meu joelho deixando-me frustrada.
Abriu o botão da minha saia e o zíper, suspendi um pouco o corpo para ajudá-lo a retirá-la. Ele puxou o ar ao se deparar com minha calcinha fio dental branca.
- Sabia que iria ficar perfeita em você. - falou rouco. Desfez o laço do meu top e abriu o fecho do sutiã fazendo ambos deslizar sobre meus braços. Assim que avistou meus seios já com os bicos duros de tanta excitação abocanhou um e o outro começou a massagear. Gemi alto com as caricias que sua língua deliciosa me provocava, comecei a me contorcer e ele segurou forte meu abdômen fazendo-me ficar no lugar.
- Seja boazinha e quietinha. – advertiu, gemi com a profundidade das palavras. Ele voltou a pegar a bucha e me puxou pelo tornozelo como adorava fazer, deslizei facilmente pelo carro molhado. Assim que fiquei em pé ele me virou de frente para o carro e me fez apoiar o busto no capô e empinar a bunda para ele. Deu uma palmada de leve na minha bunda que estrondou alto pela pele molhada. Fez minha calcinha deslizar por minhas pernas e depois que estavam livres dela acariciou com o dedo meu ânus. Gelei no mesmo instante.
- Não! Ai não! - gritei apavorada.
Não queria dar meu buraco de trás para ele, sairia dali arrombada!
- Relaxa Delicia... Fica para outro momento então. – falou, assenti mais relaxada.
Começou a passar a bucha nas minhas costas, sentir seus beijos em minha bunda e algumas mordidinhas, depois passou a bucha por lá e deu uma palmada mais uma vez.
- Pronto vira-se. - ordenou e assim o fiz. Segurou minha cintura e me ergueu colocando-me no capô novamente me fazendo deitar. Foi até a mangueira e removeu todo o sabão do carro e de mim.
- Quando será à hora em que eu o ensaboo? – perguntei. Ele ergueu uma sobrancelha.
- Delicia os jogos sempre serão jogados por mim, terá uns que você jogará, mas não nesse! – respondeu. Se aproximou de mim e abriu minhas pernas, começou a me acariciar com dois dedos e a chupar meus seios e mordiscá-los, eu soltava gemidos altos mais ainda assim eram abafados pela música eletrônica. Cravei minhas unhas nos músculos fortes de seu braço delirando de prazer com os movimentos rápidos de seus dedos.
- Ai... Isso é bom! – gemi, ele me olhou malicioso, com um meio sorriso.
- Gosta disso sua safadinha? - perguntou quando acariciou lentamente meu clitóris.
- Sim... - gemi baixinho.
- E disso? - Esfregou-se em mim e joguei a cabeça para trás delirando. - Gosta não é? Você está ansiando para me ter dentro de você. Não é isso Delicia? - provocou se esfregando mais em mim.
- Sim. Quero e agora. - supliquei.
- Não tanto quanto eu. Primeiro quero que você goze para mim.
Falando isso trocou as caricias dos dedos por sua língua habilidosa, nunca senti tanto prazer quanto aquela língua em mim. Sabia que logo meu orgasmo iria dar as caras, comecei a me contorcer mais ele me segurava fortemente limitando meus movimentos. Gemia loucamente e segurei seus cabelos os puxando de leve.
- Isso é... muito... bom.... Mais quero você. - supliquei mais uma vez.
Ele nem pareceu me ouvi e continuou aquela tortura alucinante. Meu corpo logo começou a convulsionar com a chegada do orgasmo e ele intensificou os movimentos com a língua.
- Ricardo! - gritei no ápice do clímax.
Ele sugou todo o meu líquido e sorriu satisfeito para mim.
- Deliciosa. - falou muito rouco.
Estava exausta com o recente orgasmo intenso e ainda me encontrava ofegante. O vi retirar o samba-canção e libertar o garotão tão ereto. Lancei um olhar safado para ele que correspondeu.
- Quero você de todas as maneiras possíveis Delicia. - falou com charme e suspirei.
- Então venha gostoso, vem pra mãinha, vem! - gesticulei com a mão e ele gargalhou vindo. Posicionou-se entre minhas pernas e me encarou.
- Toma pílulas? Detesto preservativos. - assenti e ele penetrou lentamente. - Quero deixar claro que não sou de fazer sexo delicado e sim sexo intenso. - salientou.
- Entendido. - falei baixinho.
Começou a se movimentar só que lentamente colocando e tirando para fora o seu membro me torturando propositalmente. Mordi o lábio inferior. Depois se esfregou em mim me olhando profundamente e com a boca um pouco aberta soltando gemidos roucos.
Abriu mais minhas pernas e flexionou os meus joelhos, me penetrou novamente e começou a se movimentar com estocadas rápidas, gemíamos juntos e nosso olhar tão quente deixava a coisa mais excitante.
Que química abençoada!
De repente ele parou e o olhei sem entender, me puxou pela cintura de seu modo rude e me pegou no colo colocando-me em frente à porta do motorista do carro. Ele estava atrás de mim, me fez empinar a bunda e levantou uma de minhas pernas pelo joelho me penetrando novamente. Apoiei-me no vidro da porta para manter o equilíbrio das investidas fortes dele.
- Isso me fode gostoso, gato! - gemi alto e ele aumentou o ritmo.
- Então toma sua safada. - falou rouco e deu uma palmada na minha bunda, sorri em resposta.
- Minha bunda vai ficar roxa seu pervertido de uma figa. - brinquei. Ele me deu outra palmada só que mais forte.
- Ai... - gemi assanhada.
- Isso aqui sim vai ficar roxo.
Ele se retirou de mim mais uma vez e senti seu dedo no meu ânus mais uma vez.
- No nosso próximo jogo comerei seu rabinho e sei que vai gostar sua safada.
Mordi o lábio um tanto com medo e ao mesmo tempo excitada. Ele me girou para ficar de frente para ele e me beijou selvagem numa forma muito sensual. Ergueu-me pela cintura e me penetrou novamente o enlacei com as pernas. Os movimentos eram mais profundos naquela posição e gemíamos de luxúria. Nossos corpos estavam ficando grudentos pelo suor e a água.
- Estou muito próximo... Ah Delicia! - gemeu ele. Sabia que logo eu gozaria, questão de segundos.
- Ah... - gemi alto alcançando o segundo orgasmo e ele sorriu satisfeito sem parar as investidas. Cravei meus dentes em seu ombro sentindo o corpo todo tremer. Ele gritou um som gutural anunciando o seu clímax e despejou em mim seu sêmen. Ele perdeu o equilíbrio e caímos com tudo no chão.
Ficamos um tempo controlando nossas respirações.
- Uau! - falei admirada. - Isso foi demais. Não encontrarei mais preguiça para levar meu carro ao lava-jato. - ambos gargalhamos.
- Sinto dizer que o próximo jogo será outro cenário. - falou misterioso e alisou todo meu corpo me fazendo arrepiar.
Esse pão de açúcar é terrível não é o tímido que pensei que fosse.
- O que será então? - perguntei curiosa. Ele rolou ficando em cima de mim, depositando vários beijos em meu pescoço.
- A única coisa que vou lhe dizer é que será muito melhor do que hoje e nada mais. - falou num tom malicioso, agora dando chupões no meu pescoço.
- Então não vejo a hora... - falei totalmente excitada. Apertei sua bunda.
Hum... Que algodão-doce!


Continua...


Gisele Lino

1 comentários:

Alucha disse...

amei

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