segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Pra Você

Pra Você




Eu estava pronta, ansiosa... ele estava uns cinco minutos atrasado, cedo demais para dizer que não viria. Hoje eu pretendia dar um passo decisivo. Eu só esperava que ele também quisesse, na verdade que ele me quisesse. Entrei no quarto mais uma vez para checar se estava tudo como eu havia deixada da última vez que entrei para conferir, até onde me lembro devo ter feito isso umas seis vezes. Abri a porta e entrei mais uma vez dentro do meu quarto, a pipoca já estava pronta e o filme dentro do DVD a espera de um simples play, que eu esperava nunca dar. O filme na verdade era o “plano B” caso o “plano A” desse errado.
Olhei o meu reflexo na porta do guarda-roupa, eu estava me sentindo bonita naquela noite, tinha colocado meu vestido verde (pra dar sorte, claro), ele batia acima do meu joelho e me dava um ar, calmo, descontraído até; enfim tudo o que no momento eu não estava sentindo, porque por dentro eu estava tendo um ataque de nervos. A batida na porta fez o meu coração acelerar, era ele.
Abri a porta com um sorriso nos lábios... ele estava lindo e me sorriu de volta.
- Oi – me disse ainda sorrindo.
- Olá, entra. – ele entrou e me deu um beijo demorado na bochecha. Fechei a porta.
- E então, que filme iremos assistir?
- Ah ta, o filme! – quem disse que eu estava me lembrando de filme, tinha me esquecido completamente. E eu esperava que em poucos minutos ele se esquecesse também. – Vem cá – eu o puxei pela mão e o levei para dentro do quarto.
Entramos e eu peguei o controle do DVD, por um momento pensei em dar o play e deixar o que eu tinha em mente pra lá, o que não iria ser de todo ruim, já que o filme era muito bom, eu tinha escolhido “A Última Música”, aquele baseado no livro de mesmo nome do Nicholas Sparks. O escolhi porque sabia que ele lia muito Sparks. Eu ainda segurava o controle, e ele ainda me olhava, devia estar se perguntando por que eu demorava pra começar o filme, juntei toda a minha coragem e me virei para ele. Eu o olhei intensamente e ele por sua vez não desviou o olhar, o que me deu coragem para prosseguir.
- Me beija. – sussurrei.
Ele me olhou confuso, se não me beijasse eu acho que morreria. A dor da rejeição seria muito forte, e eu o queria, queria muito. Ele continuava lá parado, então eu tentei, pela última vez.
- Eu quero um beijo seu. – em seus olhos depois da minha ultima frase, eu vi curiosidade, e outra coisa também que eu não sabia dizer o que era, mas ele me mostraria logo.
Ele me puxou pelo braço, pra cima dele e me encarou. Ainda mantínhamos uma distância segura. Ele ergueu uma mão e a pousou em meus lábios, com a outra me puxou para ainda mais perto. Ele me queria, podia ver isso em seus olhos, havia desejo intenso neles. Resolvi acabar com esse tormento e me aproximei mais dele, acabando de vez com a distância que nos separava. Ele suspirou, meu coração batia descompassado. Ele aproximou o seu rosto de mim, me beijando na face, eu respirei fundo... ele agora estava perto demais dos meus lábios e os tocou com a boca, mas não me beijou, pelo contrário, os mordeu de leve... Eu sorri. Humm... então ele gostava de morder. Deixei o controle cair no chão e o segurei pelo pescoço colando nossos lábios, estava na hora de parar com essa brincadeira de gato e rato.
Abri a boca para aprofundar o nosso beijo. Nossas línguas se encontraram a principio calmamente, naquela dança envolvente o beijo de repente se intensificou. Beijávamo-nos como se o mundo fosse acabar a qualquer momento, ele passava suas mãos desesperadamente em mim, me fazendo perder o fôlego e me apertava tirando-me o ar. Ele despertou em mim, o meu desejo mais selvagem, agora eu não falava mais por mim... meu corpo tinha vontade própria, querer próprio... e ele o queria.
Afastei-me dele e o joguei na minha cama, ele me olhou cheio de desejo. Eu estava em pé na sua frente, o que era ótimo, assim ele veria o que eu estava prestes a fazer. Levei ambas as mãos, para as alças do meu vestido as tirando lentamente, ele me olhava acompanhando cada movimento meu o que me deixou muito excitada. Comecei então a tirar o vestido devagar, primeiro o descendo pelos meus seios revelando meu sutiãn rosa de renda, que me deixava com um belo decote, abaixei mais revelando a minha barriga, estava ai uma coisa da qual me orgulhava, porque ela é linda, desci mais um pouco e minha calcinha ficou a mostra, ela também era de renda rosa, bem pequena deixando muito pouco a imaginação. Eu o olhei, ele ainda me encarava, aposto que estava achando isso bem melhor que qualquer filme. Sorri com o meu pensamento e me aproximei da cama. Sentei-me bem próxima a ele, e comecei a desabotoar os botões de sua camisa, fazia isso o olhando dentro dos olhos, depois que terminei a passei pelos seus ombros jogando-a para bem longe, ele tirou os sapatos, as meias, e eu desci as mãos para sua calça desabotoando-a. O deixei somente de cueca, e ela revelava o quanto ele me queria, o quanto estava excitado. Começamos a nos beijar e deitei sobre ele. Suas mãos me apertavam, e deslizavam por cada canto e cada curva do meu corpo, provocando-me gemidos. Nosso beijo era selvagem, de uma forma quente e ousada. Ele segurou fortemente em meus cabelos e me colocou por baixo dele. Suspirei... ele beijava o meu pescoço, me deixando arrepiada, gemi e cravei minhas unhas em suas costas, ele gemeu rouco. O que me excitou ainda mais.
- Seja meu essa noite... – falei ofegante em seu ouvido.
Em resposta ele desceu as mãos por minha barriga e foi ate minha calcinha começando a tirá-la. Ah ele estava me enlouquecendo... eu gemia descontrolada. Ele passou a língua em minha barriga, me fazendo perder a noção do espaço. Eu o unhava como louca e envolvi minhas pernas em seus quadris, ele voltou a me beijar e desceu uma de suas mãos até o centro do meu prazer. Eu enlouqueci com o seu toque, sentia sua respiração em meu pescoço, estava quente.
- Você é linda e esta me enlouquecendo moça... – o ouvi dizer.
- O melhor é que eu nem comecei... – falei em seu ouvido, passei a minha língua ali e lhe mordi, ele gemeu.
Introduzir minha mão para dentro de sua cueca, e achei o que esperava encontrar. O ouvi gemer outra vez.
- Deixa eu te livrar disso aqui também... – eu disse enquanto tirava-lhe a cueca deixando-o nu.
Eu rolei pra cima dele mais uma vez, deixando-o deitado de costas. Sentei-me, e tirei meu sutiã. Ele me puxou e nos beijamos loucamente, seu beijo era intenso, maravilhoso... Nossos corpos se encaixavam de uma forma, que fazia aumentar ainda mais o desejo que sentíamos um pelo outro. Eu o unhava e o mordia a cada toque dele em mim.
- Eu não consigo esperar mais, eu preciso de você... – disse em seu ouvido, entre gemidos e mordidas.
Ele não hesitou e entrou em mim de uma só vez, gritei de prazer. A cada movimento de vai-e-vem, nossos gemidos se confundiam. Ele mordia, cada pedacinho meu... Eu não poderia deixar de sorrir. Eu gostava, não tinha como não gostar.
Quando pensei que não poderia mais agüentar, ele intensificou os movimentos, eu me sentia viva, única e feminina. Era muito bom sentir a sua boca em meu pescoço e seios. Era muito bom senti-lo em mim. Naquele momento eu era dele... e ele meu. Eu percorria minhas mãos por suas costas gemendo de encontro ao seu ouvido. Suas mãos pareciam conhecer o meu corpo há muito tempo, não havia lugar desconhecido para elas ali. Explodimos em um orgasmo maravilhoso, ele intensificou ainda mais os movimentos e eu o ouvi gritar o meu nome alto. Ele afundou a cabeça em meu pescoço e desabou sobre mim.
Ficamos assim por um bom tempo. Só escutando o som das nossas respirações. Ele me olhou e sorriu, eu sorri de volta. Aquilo era o paraíso, e eu não queria ir embora.
- Acho que ainda podemos assistir ao filme, se você quiser... – foi a melhor coisa que achei pra falar, e eu sei que foi péssima.
Ele sorriu e me olhou, daquela forma intensa na qual eu já estava começando a me acostumar.
- Você esta cansada? – perguntou tirando uma mecha de cabelo que tinha pregado em meu rosto.
- Não... – falei molinha.
- Com sono? – sussurrou mordendo-me na orelha.
- Também não... – falei sorrindo.
Ele então me encarou, de forma sensual e me colocou por cima dele na cama, segurando o meu rosto com ambas as mãos, me fazendo encará-lo.
- Isso é ótimo. – falou rouco.
- Por que ótimo? – perguntei curiosa.
- Porque essa noite nem eu e nem você vamos dormir. – eu sorri enquanto ele me puxou pra cima dele me beijando apaixonadamente...



NOVAIS J.
Continua...

8 comentários:

Gisele Lino disse...

Parabéns Josi! Amei o conto é muito envolvente e me deixou com gostinho de quero mais.

Josi Novais disse...

Valeu Gisa! É nóis!!

Anônimo disse...

Muito envolvente, parabéns!

Josi Novais disse...

Obrigada!!

Anônimo disse...

quem será que a inspirou hein?

Josi Novais disse...

A inspiração por enquanto é segredo...

Unknown disse...

Que loucura.. quem está com calor aí? Muito envolvente! Parabéns

Josi Novais disse...

Giovana obrigada pela visita! O calor faz parte! rsrsrs

Postar um comentário

Olá pessoal, gostaria muito de saber a opinião de vocês sobre o que está sendo postado. Comentem a vontade...