Pra Você
Eu estava pronta, ansiosa... ele estava
uns cinco minutos atrasado, cedo demais para dizer que não viria. Hoje eu
pretendia dar um passo decisivo. Eu só esperava que ele também quisesse, na
verdade que ele me quisesse. Entrei no quarto mais uma vez para checar se
estava tudo como eu havia deixada da última vez que entrei para conferir, até
onde me lembro devo ter feito isso umas seis vezes. Abri a porta e entrei mais
uma vez dentro do meu quarto, a pipoca já estava pronta e o filme dentro do DVD
a espera de um simples play, que eu
esperava nunca dar. O filme na verdade era o “plano B” caso o “plano A” desse
errado.
Olhei
o meu reflexo na porta do guarda-roupa, eu estava me sentindo bonita naquela
noite, tinha colocado meu vestido verde (pra dar sorte, claro), ele batia acima
do meu joelho e me dava um ar, calmo, descontraído até; enfim tudo o que no
momento eu não estava sentindo, porque por dentro eu estava tendo um ataque de
nervos. A batida na porta fez o meu coração acelerar, era ele.
Abri
a porta com um sorriso nos lábios... ele estava lindo e me sorriu de volta.
-
Oi – me disse ainda sorrindo.
-
Olá, entra. – ele entrou e me deu um beijo demorado na bochecha. Fechei a
porta.
-
E então, que filme iremos assistir?
-
Ah ta, o filme! – quem disse que eu estava me lembrando de filme, tinha me
esquecido completamente. E eu esperava que em poucos minutos ele se esquecesse
também. – Vem cá – eu o puxei pela mão e o levei para dentro do quarto.
Entramos
e eu peguei o controle do DVD, por um momento pensei em dar o play e deixar o que eu tinha em mente
pra lá, o que não iria ser de todo ruim, já que o filme era muito bom, eu tinha
escolhido “A Última Música”, aquele baseado no livro de mesmo nome do Nicholas
Sparks. O escolhi porque sabia que ele lia muito Sparks. Eu ainda segurava o
controle, e ele ainda me olhava, devia estar se perguntando por que eu demorava
pra começar o filme, juntei toda a minha coragem e me virei para ele. Eu o olhei
intensamente e ele por sua vez não desviou o olhar, o que me deu coragem para
prosseguir.
-
Me beija. – sussurrei.
Ele
me olhou confuso, se não me beijasse eu acho que morreria. A dor da rejeição
seria muito forte, e eu o queria, queria muito. Ele continuava lá parado, então
eu tentei, pela última vez.
-
Eu quero um beijo seu. – em seus olhos depois da minha ultima frase, eu vi
curiosidade, e outra coisa também que eu não sabia dizer o que era, mas ele me
mostraria logo.
Ele
me puxou pelo braço, pra cima dele e me encarou. Ainda mantínhamos uma
distância segura. Ele ergueu uma mão e a pousou em meus lábios, com a outra me
puxou para ainda mais perto. Ele me queria, podia ver isso em seus olhos, havia
desejo intenso neles. Resolvi acabar com esse tormento e me aproximei mais
dele, acabando de vez com a distância que nos separava. Ele suspirou, meu
coração batia descompassado. Ele aproximou o seu rosto de mim, me beijando na
face, eu respirei fundo... ele agora estava perto demais dos meus lábios e os
tocou com a boca, mas não me beijou, pelo contrário, os mordeu de leve... Eu
sorri. Humm... então ele gostava de morder. Deixei o controle cair no chão e o
segurei pelo pescoço colando nossos lábios, estava na hora de parar com essa
brincadeira de gato e rato.
Abri
a boca para aprofundar o nosso beijo. Nossas línguas se encontraram a principio
calmamente, naquela dança envolvente o beijo de repente se intensificou. Beijávamo-nos
como se o mundo fosse acabar a qualquer momento, ele passava suas mãos
desesperadamente em mim, me fazendo perder o fôlego e me apertava tirando-me o
ar. Ele despertou em mim, o meu desejo mais selvagem, agora eu não falava mais
por mim... meu corpo tinha vontade própria, querer próprio... e ele o queria.
Afastei-me
dele e o joguei na minha cama, ele me olhou cheio de desejo. Eu estava em pé na
sua frente, o que era ótimo, assim ele veria o que eu estava prestes a fazer.
Levei ambas as mãos, para as alças do meu vestido as tirando lentamente, ele me
olhava acompanhando cada movimento meu o que me deixou muito excitada. Comecei
então a tirar o vestido devagar, primeiro o descendo pelos meus seios revelando
meu sutiãn rosa de renda, que me deixava com um belo decote, abaixei mais
revelando a minha barriga, estava ai uma coisa da qual me orgulhava, porque ela
é linda, desci mais um pouco e minha calcinha ficou a mostra, ela também era de
renda rosa, bem pequena deixando muito pouco a imaginação. Eu o olhei, ele
ainda me encarava, aposto que estava achando isso bem melhor que qualquer
filme. Sorri com o meu pensamento e me aproximei da cama. Sentei-me bem próxima
a ele, e comecei a desabotoar os botões de sua camisa, fazia isso o olhando
dentro dos olhos, depois que terminei a passei pelos seus ombros jogando-a para
bem longe, ele tirou os sapatos, as meias, e eu desci as mãos para sua calça
desabotoando-a. O deixei somente de cueca, e ela revelava o quanto ele me
queria, o quanto estava excitado. Começamos a nos beijar e deitei sobre ele.
Suas mãos me apertavam, e deslizavam por cada canto e cada curva do meu corpo,
provocando-me gemidos. Nosso beijo era selvagem, de uma forma quente e ousada.
Ele segurou fortemente em meus cabelos e me colocou por baixo dele. Suspirei...
ele beijava o meu pescoço, me deixando arrepiada, gemi e cravei minhas unhas em
suas costas, ele gemeu rouco. O que me excitou ainda mais.
-
Seja meu essa noite... – falei ofegante em seu ouvido.
Em
resposta ele desceu as mãos por minha barriga e foi ate minha calcinha
começando a tirá-la. Ah ele estava me enlouquecendo... eu gemia descontrolada.
Ele passou a língua em minha barriga, me fazendo perder a noção do espaço. Eu o
unhava como louca e envolvi minhas pernas em seus quadris, ele voltou a me
beijar e desceu uma de suas mãos até o centro do meu prazer. Eu enlouqueci com
o seu toque, sentia sua respiração em meu pescoço, estava quente.
-
Você é linda e esta me enlouquecendo moça... – o ouvi dizer.
-
O melhor é que eu nem comecei... – falei em seu ouvido, passei a minha língua
ali e lhe mordi, ele gemeu.
Introduzir
minha mão para dentro de sua cueca, e achei o que esperava encontrar. O ouvi
gemer outra vez.
-
Deixa eu te livrar disso aqui também... – eu disse enquanto tirava-lhe a cueca
deixando-o nu.
Eu
rolei pra cima dele mais uma vez, deixando-o deitado de costas. Sentei-me, e
tirei meu sutiã. Ele me puxou e nos beijamos loucamente, seu beijo era intenso,
maravilhoso... Nossos corpos se encaixavam de uma forma, que fazia aumentar
ainda mais o desejo que sentíamos um pelo outro. Eu o unhava e o mordia a cada
toque dele em mim.
-
Eu não consigo esperar mais, eu preciso de você... – disse em seu ouvido, entre
gemidos e mordidas.
Ele
não hesitou e entrou em mim de uma só vez, gritei de prazer. A cada movimento
de vai-e-vem, nossos gemidos se confundiam. Ele mordia, cada pedacinho meu...
Eu não poderia deixar de sorrir. Eu gostava, não tinha como não gostar.
Quando
pensei que não poderia mais agüentar, ele intensificou os movimentos, eu me
sentia viva, única e feminina. Era muito bom sentir a sua boca em meu pescoço e
seios. Era muito bom senti-lo em mim. Naquele momento eu era dele... e ele meu.
Eu percorria minhas mãos por suas costas gemendo de encontro ao seu ouvido.
Suas mãos pareciam conhecer o meu corpo há muito tempo, não havia lugar
desconhecido para elas ali. Explodimos em um orgasmo maravilhoso, ele
intensificou ainda mais os movimentos e eu o ouvi gritar o meu nome alto. Ele
afundou a cabeça em meu pescoço e desabou sobre mim.
Ficamos
assim por um bom tempo. Só escutando o som das nossas respirações. Ele me olhou
e sorriu, eu sorri de volta. Aquilo era o paraíso, e eu não queria ir embora.
-
Acho que ainda podemos assistir ao filme, se você quiser... – foi a melhor
coisa que achei pra falar, e eu sei que foi péssima.
Ele
sorriu e me olhou, daquela forma intensa na qual eu já estava começando a me
acostumar.
-
Você esta cansada? – perguntou tirando uma mecha de cabelo que tinha pregado em
meu rosto.
-
Não... – falei molinha.
-
Com sono? – sussurrou mordendo-me na orelha.
-
Também não... – falei sorrindo.
Ele
então me encarou, de forma sensual e me colocou por cima dele na cama,
segurando o meu rosto com ambas as mãos, me fazendo encará-lo.
-
Isso é ótimo. – falou rouco.
-
Por que ótimo? – perguntei curiosa.
- Porque essa noite
nem eu e nem você vamos dormir. – eu sorri enquanto ele me puxou pra cima dele
me beijando apaixonadamente...
NOVAIS J.
Continua...
8 comentários:
Parabéns Josi! Amei o conto é muito envolvente e me deixou com gostinho de quero mais.
Valeu Gisa! É nóis!!
Muito envolvente, parabéns!
Obrigada!!
quem será que a inspirou hein?
A inspiração por enquanto é segredo...
Que loucura.. quem está com calor aí? Muito envolvente! Parabéns
Giovana obrigada pela visita! O calor faz parte! rsrsrs
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